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10/10/2005 Prêmio Mr. Bean de Comunicação
por Mario Persona

Prêmio Mr. Bean de Comunicação

Acabei de instituir. E o prêmio vai para.... (rufar de tambores)... o criador da comunicação do referendo sobre o comércio de armas de fogo no Brasil. Meu faro de comunicador revela que tem o dedo do Mr. Bean nisso. Só pode ser. Sempre desconfiei. Por que? Oras, Mr. Bean faz tudo ao contrário daquilo que reza o bom senso. Ele é britânico, não é?

Ele é do país de "Alice Através do Espelho" de Lewis Carroll, onde tudo é invertido. Já tentou dirigir por lá? Siga pela contra-mão e ultrapasse pela direita. Se quiser comprar uma calça azul, esqueça. Só vendem azul calça, com o adjetivo antes. Até James Bond, se apresenta do fim para o começo: Bond, James Bond. E não duvido se encontrar por lá um conto de fadas que termine com a princesa morrendo e o príncipe se casando com a bruxa.

Mr. Bean deve ter sido chamado para ajudar no referendo brasileiro por sua experiência no desarmamento inverso da polícia britânica. A polícia de lá, que antes corria atrás de bandido apitando, passou a correr atrás de inocente atirando. Tudo invertido.

A comunicação do referendo, verdadeira coronhada de dissonância cognitiva, funciona assim. Se você quiser comprar armas, diga "Não". Ou diga "Sim", se não quiser. É que a pergunta é: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no país?" Para a não venda das armas é preciso dizer "Sim" e para a venda é preciso dizer "Não". Simples, não? Simples sim.

Pelo sim, pelo não, conhecendo que o cérebro procura sempre caminhos mais curtos, o tiro pode sair pela culatra. O correto seria dizer "Sim" ou "Não" para o comércio de armas, e não "Sim" à proibição, por ser a afirmação de uma negação. O verbo "proibir" equivale a dizer "Não" e o verbo "permitir" equivale a dizer "Sim". Ou você interpreta a placa de trânsito com um "E" cortado como "É permitido não estacionar"?

É provável que Mr. Bean tenha sugerido que disséssemos "Sim" ao "Não" e "Não" ao "Sim" depois de estudar nosso idioma e descobrir que quando queremos dizer "Sim" dizemos "Pois não", e quando não concordamos dizemos "Pois sim!". Ou porque em alguns estados tem gente que, para dizer "Não quero", diz "Quero não", afirmando antes de negar.

Mas se acha que acaba aí esse monumental imbróglio de comunicação, já viu a urna eletrônica? Sim ou não? Pois é, esta seria a ordem normal, mas lá a pergunta será "Não ou Sim?". Porque o número "1" é para "Não" e o número "2" para "Sim". A ordem é a inversa de toda a comunicação na mídia, que primeiro fala da opção "Sim", a número "2", para depois falar da "Não", a número "1". Uma dica para donos de bar: se Mr. Bean fizer um número "1" para pedir cerveja, sirva a outra. É assim que funciona.

Faltou avisar se o voto em branco vale para armas brancas ou só de fogo. Tenho pavor de arma de fogo, na frente ou atrás da mira. Antes mesmo da campanha eu já estava sentado na sala do escrivão de uma delegacia esperando para devolver um velho revólver de meu pai e um punhado de balas. Se demorou? Três horas! Estavam prendendo tanta gente que não tinha ninguém para me atender.

Fiquei ali, de arma em punho e diante de um punhado de balas espalhadas pela mesa, quase arrependido de ter martelado o cano. Brincadeira. Situações assim, como atrasos de vôos ou esperas para devolver armas, têm em mim um efeito inverso. Devo ser britânico. Ao invés de sair atirando, saio criando o que vou escrever a respeito. Mark Twain aconselhava nunca irritar "quem compra tinta em barris".

O ponteiro do relógio já mirava no meio-dia quando um delegado me viu de arma em punho. Enquanto ele engatilhava uma expressão de dúvida e espanto, disparei à queima roupa o primeiro pensamento que me ocorreu:

— Estou aqui há 3 horas tentando me entregar e ninguém apareceu para me prender.

E sorri um sorriso de grande calibre, para desarmar qualquer idéia de desacato na mente da autoridade. [>> Envie a um amigo >>]

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Revolução do Lado Direito do Cerébro, A DANIEL PINK

O mundo em breve não será mais o mesmo: com a era da informação e a otimização dos processos operacionais e científicos, o diferencial das pessoas estará em qualidades como a capacidade de inventar, ser criativo, ter empatia e criar significados. O lado artístico, associado ao lado direito do cérebro, será em breve muito mais valorizado que o lado esquerdo. Isso mudará radicalmente a realidade para quem procura sucesso pessoal e profissional no mundo do amanhã. O livro explica as origens dessa mudança e revela as seis principais características necessárias para atingir o sucesso nessa nova realidade, oferecendo exercícios desenvolvidos por especialistas para ajudar as pessoas a cultivar essas habilidades. Com este livro o leitor estará mais bem preparado para o futuro, entendendo melhor as mudanças que estão por vir.

E a gorjeta, doutor?


Respostas: 9 Pessoas comentaram. E você, qual é sua opinião?

GOSTEI DE SUA PÁGINA. QUE TAL BISBILHOTAR A MARACUTAIA DOS PSDBISTAS QUE DESEJAM ACABAR COM O 13° COMO MEDIDA DE ECONOMIA? AFINAL, ALEGAM ELES, O INSS DÁ UM PREJUIZÃO À NAÇÃO.

Enviado por ORISVAL BRITO em 23/11/2005


Respondedo ao Zé Mané:
Sabe que nem eu tenho certeza? Detesto armas por um lado, mas é claro que qualquer pessoa tem o direito de tê-las se desejar. Contanto que não seja o motorista daquele carro no qual eu bater por uma distração e ele estiver naquele dia em que o time perdeu, a filha engravidou, o filho foi preso, a mulher fugiu e a sogra ficou. Então vou preferir que nessa hora o sujeito não tenha nem estilingue.

Acho que vou ficar com a opção que as armas deveriam ficar só com a polícia, exército e autoridades. Mas ao que tudo indica esta opção não existe, não é mesmo?

Enviado por Mario Persona em 18/10/2005


Responda objetivamente:

Você não é favorável à proibição da liberação do comércio ilegal das armas de fogo?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) TALVEZ

Enviado por Ze Mane em 18/10/2005


Corroborando com o Cardeñas.

Frase para ser lembrada quando você for votar:

'Quando todas as armas forem propriedade do governo e dos bandidos, estes decidirão de quem serão as outras propriedades.' (Benjamin Franklin)

Apenas isto.

Enviado por Joel em 14/10/2005


Com a leitura do texto do Mário e mais este abaixo ....

Em caso de perigo, chame a Fernanda Montenegro...

Mudei de idéia sobre o desarmamento...

Antes, eu tinha certeza de que ia votar no NÃO e ninguém ia me convencer do contrário. Mas o tempo foi passando, entrei nas comunidades do SIM e do NAO no Orkut, ouvi propagandas no rádio e na TV e os argumentos do SIM me convenceram. Vou votar SIM. Sabe por que? Vou dar 20 motivos:

1. Descobri que é a arma legal que alimenta os bandidos. Todas aquelas AR-15, AK-47, granadas e bazucas que os traficantes do Rio usam foram roubadas de cidadãos honestos que compraram as armas legalmente. Da minha casa mesmo, por exemplo: ano passado me roubaram quatro mísseis Stinger.

2. Descobri que todos os pais que têm armas de fogo costumam deixá-las carregadas e engatilhadas em cima do sofá da sala. Por isso que 94 milhões de crianças brasileiras morrem brincando com armas de fogo todos os anos.

3. Descobri que quem mora em fazendas, isolado de todos, no meio do mato, não precisa de armas. No meio da natureza rola uma 'vibe' muito forte, as energias positivas das árvores e das flores protegem eles.

4. Descobri que os 250 milhões de reais investidos para realizar o
referendo foram muito bem empregados. Afinal, porque a gente vai gastar com segurança, quando se pode gastar num referendo? E dizendo SIM, eles, nossos governantes, vão ver o quanto a gente adorou ter esse privilégio de exercer nosso direito como cidadão de decidir os rumos do nosso Brasil!

5. Descobri que se o NÃO ganhar, as armas de fogo vão imediatamente ficar 90% mais baratas e vai acabar a burocracia para a compra de uma. No dia seguinte à vitória do NÃO, qualquer pessoa (bandido ou não) vai poder ir numa loja de armas, comprar um 44 e oito caixas de munição, já vai sair armado e vai para o bar mais próximo para arrumar briga e me matar.

6. Descobri que delegados e policiais civis militares e federais - que
são em quase totalidade favoráveis ao NÃO - não entendem absolutamente N-A-D-A de violência e criminalidade. Quem manja mesmo do assunto são atores, sociólogos e dirigentes de ONGs internacionais.

7. Descobri que todos os assaltantes de casa têm superpoderes. Eles atravessam portas e paredes e se materializam imediatamente na sua frente e apontam uma arma para a sua cabeça enquanto você ainda está deitado, tornando impossível qualquer reação. Eles não perdem tempo e não fazem barulho arrombando portas.

8. Descobri que se eu vir ou ouvir algum bandido pulando a cerca e entrando no meu quintal, eu não vou conseguir afugentá-lo com um tiro para cima ou para o chão. Se ele ouvir o tiro, aí sim, é que ele vai ficar excitado e vai querer de toda forma entrar em casa e
trocar tiros comigo. Eles adoram fazer isso.

9. Descobri que estrangeiros que lideram ONGs como a Viva-Rio têm muita experiência no assunto. Afinal, todo mundo sabe que a situação social, econômica e de criminalidade da França, Inglaterra e Estados Unidos (que é de onde eles vêm) é IGUALZINHA à realidade do Brasil. Não tenho a menor dúvida de que todas as teorias deles vão funcionar direitinho aqui.

10. Descobri que o governo quer que a gente vote SIM. E o governo sempre pensa no nosso bem. Afinal, todo mundo sabe que a qualidade da saúde pública, ensino público, segurança pública, e etc vem melhorando cada vez mais, dia a dia.

11. Descobri que todos os cidadãos de bem assim que acabarem suas munições vão manter suas armas eternamente sem munição, até se deteriorarem, ninguém vai buscar bala no mercado negro (até porque a violência vai diminuir um bocado), e assim não corre o
risco do mercado negro se fortalecer.

12. Descobri que se o SIM ganhar, não vão mais acontecer mortes banais. Maridos ciumentos só vão agredir as mulheres com travesseiros, torcidas organizadas vão se dar as mãos, facas e canivetes vão perder o fio, tijolos e paus vão ficar macios e os
pitboys vão todos se converter ao budismo.

13. Descobri que essa história dos crimes por armas de fogo ter
aumentado 500% na Inglaterra nos 6 anos após o desarmamento por lá foi uma coisa super normal, afinal, a população tá se expandindo, né? É natural que haja um aumento.

14. Descobri que o jovem é a principal vítima da arma de fogo. Claro que isso não tem nada a ver com o fato de o jovem ser o maior usuário de drogas, e nem o fato de que quase 100% dos envolvidos no tráfico de drogas têm menos de 30 anos (porque morrem ou são presos antes). Isso é só coincidência.

15. Descobri que no Texas - onde há quase uma arma por habitante -
reduziu para quase a metade o índice de crimes violentos nos últimos dez anos. Mas isso é porque nesses dez anos, o pessoal parou de comer carne vermelha e começou a ouvir mais Bob Marley.

16. Descobri que todo mundo que tem arma de fogo é um suicida em potencial. E a única causa do suicídio é a arma de fogo, e não a falta de perspectivas, falta de um ideal, falta de um sonho a buscar ou então distúrbios psíquicos como a depressão.

17. Descobri que se algum bandido invadir a minha casa, basta eu ligar para o 190. A polícia sempre tem homens e viaturas sobrando e levará menos de 3 minutos para me atender.

18. Caso isso não aconteça, basta eu fazer o sinalzinho do "sou da paz" com as mãos e o ladrão vai saber que eu sou um cara legal, e então ele vai embora em paz sem levar nada e sem violência nenhuma. Eles sempre agem assim quando descobrem que você é da paz, e não um daqueles psicopatas malvados que são a favor do NÃO.

19. Caso o ladrão seja muito, mas muito malvadão, eu só preciso gritar por socorro. Em cinco segundos vão aparecer a Fernanda Montenegro, a Maitê Proença e o Felipe Dylon para me salvar e prender o bandido. Sem usar armas. Êêêêêêêêêêê!!!

20. Se o SIM ganhar, o Brasil vai ser um país mais feliz. Que nem na
novela! Obaaaaaaa!

Este texto esta circulando na Internet.

Enviado por Cardenãs em 14/10/2005


De forma alguma sua crônica foi tendenciosa para o "sim" ou para o "não" como diz o 1º comentário. No fundo entendi a mensagem da seguinte forma. Sua opinião tende apenas para o lado de q querendo ou não pessoas estarão sendo manipuladas para votar "sim", e não que a melhor escolha seria o "não". Isso fez com que o colega MArio Camara pensasse que a cronica é tendenciosa ao "não".

Enviado por Italo Ariel Aghina em 13/10/2005


Deu para notar claramente sua balança inclinada tendenciosamente para o lado do "2". Nada imparcial! Pois então, terei que me contrapor. Tenho um adágio gaúcho (sou carioca) que sempre carrego: "montado na razão não se precisa de espora". Tenho certeza que todo cidadão de bem procura está montado na "razão", mas não gostaria de ter o direito de vestir a "espora" negado, para o caso de emprego no último dos últimos casos. Sabe como é que é, infelizmente, nem todos os cidadãos são de bem, apesar de sê-lo a grande maioria. Meu voto é NÃO - "1". Apesar da contradição, contínuo sendo seu assíduo leitor!

Enviado por Mario Câmara em 11/10/2005


Num país que possui mais da metade da sua população classificada como analfabeto funcional , imagine como será o entendimento do enunciado sobre o referendo . E mais ainda, como será feita a análise sobre o assunto.

Enviado por Meire em 11/10/2005


realmente, não havia reparado na "inversão" da coisa. Só espero que a coisa não contamine, pq tb seria confuso ler as "ótimas" Crônicas de Mário Persona de trás pra frente. (ou seria de cabeça para baixo?)

Enviado por rodrigo augusto em 10/10/2005


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"Ser alguém é ter uma história para contar."
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Curioso para saber quem sou? Ok, você pediu. Para poupá-lo, vou começar nos anos 70. Após a fase mauricinho, virei hippie. Isso mesmo. Compus, cantei e toquei em festivais, vivi 3 anos só de macrobiótica e vesti bata de algodão de saco de farinha. Despojamento exterior de um Gandhi, mas vivendo como a rainha da Inglaterra, PAItrocinado no conforto de um apê só meu no Guarujá e faculdade particular em Santos.

Fim dos anos 70, desenhista, designer de ambientes e cartunista, recém formado arquiteto, metido em movimentos de contracultura e volta à natureza, fui morar no mato. Comprei um sítio após uma tentativa frustrada de morar numa comunidade. Onde? Alto Paraiso, GO. Foram 3 anos cantando "Refazenda", criando carrapatos, plantando mato e comendo arroz integral com gersal.

Foi também no fim dos 70 que nasci de novo, após três anos errando à procura de um sentido para a vida em filosofias do extremo oriente. Minha procura terminou no oriente médio
e os anjos ficaram alegres.

Voltei à civilização para continuar a carreira de arquiteto. Tive escritório de arquitetura, fui vendedor de materiais de acabamento, negociador no Banco Itaú e Cia do Metrô, editor de publicações cristãs da Verdades Vivas, tradutor técnico e diretor de comunicação e marketing da Widesoft.

Dinossauro da Internet no Brasil, em 1996 criei meu primeiro site, o bilíngüe
True Stories, seguido do trilíngüe Chapter-A-Day. Trabalhando na Widesoft, criei a comunidade Widebiz e ultimamente mantenho alguns blogs, como este CAFE, o biográfico Quero Contar e o devocional O Pintor em Minha Janela.

Hoje sou
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Descobri o ócio criativo e faço que gosto trabalhando em casa. Meus clientes nunca iam ao meu escritório — nem eu — por isso decidi assumir o modelo home-office, conectado a um atendimento profissional, empresas parceiras, ao meu filho
Lucas Persona e aos meus clientes. Adotei o modelo futuro no presente.

Ao lado de minha mesa fica a poltrona de meu filho Pedro, que passa o dia escutando música. Quem é Pedro? Esta é uma outra história que você encontra no livro
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Com tanta
gente lendo meus textos, visitando meu site, assistindo minhas palestras, costumo receber um bom número de e-mails de leitores. Mas nenhum foi tão enigmático quanto aquele que trazia apenas uma pergunta: "Por que você se chama Mario Persona?".

"Você é o contador de histórias de sua própria vida, e poderá ou não criar sua própria lenda."
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