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Crônicas de Negócios é um boletim eletrônico periódico de Mario Persona, palestrante, escritor, conferencista, consultor, tradutor, professor de comunicação e marketing, autor de Gestão de Mudanças em Tempos de Oportunidades, Receitas de Grandes Negócios, Marketing Tutti-Frutti e Crônicas de uma Internet de Verão e do e-learning Qualidade no Atendimento. Palestras, workshops, coaching, seminários e treinamentos de vendas, negociação, marketing, estratégia, comunicação, planejamento, gestão participativa, falar em público, redação para a web.

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05/07/2005 Conversa de telefone
por Mario Persona

Conversa de telefone

:cool: — Alô, gostaria de falar com algum especialista do ensino.
— Sim, pode falar comigo.
— Seu nome?
— Máximo Escolástico Cursino.
— Ok, seu Máximo Esco... Xiii... já esqueci...
— Pode me chamar pelo apelido, Mec.

— Está bem, seu Mec, o assunto é o seguinte. Eu lecionava marketing para uma turma de Administração de Empresas e agora...
— Não vai poder mais lecionar. É isso?
— Puxa, você está por dentro mesmo, hein? É verdade o que estão dizendo por aí?
— É. Você não é administrador formado e registrado no conselho?
— Não, minha formação não é em administração. Arquitetura e urbanismo, tipo descobrir necessidades das pessoas e dos habitantes das cidades, criar ambientes, ter visão espacial, coisas assim... Mas minha atuação profissional é em marketing, faço palestras, leciono em MBA, tenho alguns livros publicados, artigos...
— Não importa. O que vale é ser administrador se quiser ensinar administrador em cursos de graduação. Cabe ao administrador exercer o magistério das matérias técnicas dos campos da administração nos cursos de graduação.
— Rapaz, você sabe de cor, hein? Todas as disciplinas?
— As profissionalizantes, relacionadas com as áreas específicas e que envolvam teorias da administração e das organizações e a administração de recursos humanos, mercadologia e marketing, materiais, produção e logística, administração financeira e orçamentária, sistemas de informações, planejamento estratégico e serviços.
— Entendi... isso ainda deixa espaço para muitas disciplinas, né? E se tiver experiência de mercado, puder trazer conhecimento de primeira mão de como é no mundo real...
— A norma é clara.
— É, a norma... Humm... Estava pensando em convidar alguns conhecidos para lecionar em meu lugar, mas não sei não...
— Quem são?
— Bem, tem o Peter, sabe qual é? O sobrenome é Drucker, que escreveu um montão de livros de administração, muitos deles usados nas faculdades.
— É administrador de empresas?
— Não, é advogado e estatístico.
— Não pode.
— Hummm... tenho outros aqui numa lista que peguei na Internet, não tenho certeza, mas acho que nenhum deles está qualificado para ensinar em nossas faculdades de administração. Seus livros são usados nas faculdades de administração...
— Sem diploma de administrador em uma instituição reconhecida, nada feito.
— Deixe-me ver... Antonio Hermírio é brasileiro, mas é engenheiro civil... outros grandes empresários que conheço, mas nenhum... pensei ainda no Bill Gates, mas nem faculdade tem.
— Sabe por que foi tomada essa decisão?
— Não, mas gostaria de saber.
— Para melhorar a qualidade do ensino nas faculdades de administração. Apenas administradores formados têm capacidade e competência para ensinar disciplinas que são críticas para a boa administração de uma empresa.
— Entendi... então o Bill não serve. Vou ter que pensar em outro.
— Você compreendeu bem a razão?
— Claro, se você diz que isso vai melhorar a qualidade dos profissionais que sairão de nossas faculdades, quem sou eu para contestar? Além disso reserva mercado de trabalho para administradores que não poderiam lecionar se o critério fosse apenas de experiência, né? Só estou pensando em quem poderia indicar para lecionar marketing em meu lugar... Acho que só resta eu indicar um ex-aluno meu. Pode ser?
— Pode, desde que seja graduado.
— Então está resolvido! Vou indicar um ex-aluno que acabou de se formar. Rapaz inteligente, comunicativo, gente boa.
— Tenho certeza de que ele tem muito a agregar para a melhoria do ensino.
— Certamente. Você está coberto de razão. Isso deve dar prestígio à profissão. E estou até pensando em voltar a lecionar daqui a algum tempo. Será que se eu prestar vestibular e cursar administração posso voltar a lecionar?
— Claro, nada impede, desde que tenha também o registro no conselho.
— Ótimo! Então é isso que vou fazer! Acho que consigo eliminar algumas disciplinas pelo curso que fiz quando estudei. Daqui a quatro anos eu... Êpa! Surgiu uma dúvida. Posso eliminar marketing, já que era eu o professor?
— Não, se não cursou a disciplina quando esteve na faculdade.
— Não, não cursei.
— Então vai precisar fazer a disciplina, como todos os alunos.
— Quer dizer que vou ser aluno de meu aluno e ele vai ser professor de seu professor? Quando eu tiver dúvidas na aula, devo perguntar para quem? Para ele ou para mim?
— Não entendi.
— É, acho que você não vai conseguir entender. A situação vai ser estranha e perigosa. Já pensou se meu aluno me reprova? Como poderia me considerar inapto, se o que sabe é o que ensinei a ele?
— Continuo sem entender...
— E nem esperaria que entendesse, estou pensando em voz alta e... hummm... acho que não, não vou cursar administração não.
— Por que?
— Porque não confio na qualidade do ensino. Veja bem, vou ser aluno de meu aluno para aprender o que ensinei a ele, não é?
— É.
— Que confiança posso ter no que vou aprender, se ele aprendeu com quem não tinha capacidade para ensinar? Vamos deixar assim. Vou continuar com minhas outras atividades. Obrigado pelas informações e pela paciência em ouvir.
— Não tem de quê.
— Até logo.
— Até logo.
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Monge e o Executivo: uma História sobre a Essência da Liderança, O
JAMES C. HUNTER

Você está convidado a juntar-se a um grupo que durante uma semana vai estudar com um dos maiores especialistas em liderança dos Estados Unidos.
Leonard Hoffman, um famoso empresário que abandonou sua brilhante carreira para se tornar monge em um mosteiro beneditino, é o personagem central desta envolvente história criada por James C. Hunter para ensinar de forma clara e agradável os princípios fundamentais dos verdadeiros líderes.
Se você tem dificuldade em fazer com que sua equipe dê o melhor de si no trabalho e gostaria de se relacionar melhor com sua família e seus amigos, vai encontrar neste livro personagens, idéias e discussões que vão abrir um novo horizonte em sua forma de lidar com os outros. É impossível ler este livro sem sair transformado. O Monge e o Executivo é, sobretudo, uma lição sobre como se tornar uma pessoa melhor.

E a gorjeta, doutor?


Respostas: 11 Pessoas comentaram. E você, qual é sua opinião?

Mario,
muito, muito intigente e interessante esta crônica. Será que já não tivemos exemplos suficientes de que os burocratas acabam estragando o que vem bem? O corporativismo e a reserva de mercado não trazem benefício algum ao País ou ao cidadão (veja o caso dos taxistas, ou dos advogados). Sou de opinião que se imponha o melhor. A velha lei de mercado. Ponto!
Abraço
Arno

Enviado por Arno Dallmeyer em 06/10/2005


Muito boa a crônica em questão, mas acho que é válido a intenção do MEC, pois valoriza os profissionais de "Administração". Penso eu que o MEC poderia resolver a situação com bom senso avaliando as necessidades de cada disciplina para que a qualidade do ensino melhore. Não basta ter diploma. Tem que ter conhecimento e saber transmití-los.

Enviado por Aldair Oliveira em 04/10/2005


Adorei a crônica... gostaria se possivel, pedir que no site tenha informações sobre como elaborar um crônica e como fazê-la.
desde já muito Obrigada

Enviado por Taili em 04/10/2005


A poucos meses tivemos um pequeno problema em noa Instituição de Ensino, o CRA solicitou que todos tivesse a carteira do Conselho, após isso ligamos para o MEC, o qual o mesmo informou que a minha Profissão era de Professor Graduado e com Mestrado em Administrador, mesmo podendo ser Administrador, preferi a profissão de Professor, o que par ao mesmo não me obriga a ter o cadastro no Conselho, o artigo é muito interessante mas como uma amigo já informou é bom colocar que não se é obrigado a ter o registro no CFA para ser professor de Administração, imagina os Professores de RH que na maioria tem formação em Psicologia.

Enviado por Emerson Silva em 02/08/2005


Quando criticamos Leis, Normas e outras regras que regem a sociedade, devemos sempre levar em consideração que o Legislador e o Administrador Público, precisam se basear em dados e não em opiniões pois, para normatizar a convivência de milhões de pessoas eles não podem se guiar pelas exceções, mas sim, para o bom funcionamento da ordem pública, pela regra, as exceções precisam ser tratadas como elas são: “exceções”, Peter Drucker, Antonio Ermírio de Moraes e outros, são exceções. Antonio Ermírios, Peter Druckers não são encontrados em qualquer esquina, Peter, por exemplo, é uma pessoa de Notório Saber reconhecido. O MEC reconhece as pessoas de “Notório Saber” e a elas é permitido lecionar nos seus referidos campos de saber. O “Notório Saber”, é reconhecido através de publicações, artigos, livros, trabalhos científicos, desempenhos a frente de organizações e outros.
Portanto, como vemos, as Leis e Normas regem a regra, que são necessárias, pois, do contrário seria o caos: matemático dando aulas de biologia (sem o notório saber), engenheiro dando aula de medicina (sem o notório saber) , advogado dando aula de administração (sem o notório saber), administrador dando aula de Física (sem o notório saber), e outros. As exceções às regras devem ser tratadas de foma diferenciada.

Um grande abraço a todos.

Profa. Lucimeire.
Administradora

Enviado por Lucimeire em 19/07/2005


Mais uma vez, valeu!
Mas no próximo artigo, por favor desminta este. Ou haverá uma multidão de amigos na passeata para você continuar lecionando!!!

Aquele abraço,

Charlles Nunes

Enviado por Charlles Nunes em 18/07/2005


Oi Mario,

O MEC continua pressionando para que administradores dê aula para administradores, pois o conceito da instituição está linkado a isto.

A associação de classe dos administradores tentou pressionar as faculdades mas parece que desistiram...

Eu, uma engenheira sou professora de sistema de informação, gestão do conhecimento e planejamento estratégico...

E vamu que vamu!

Abraços,
L.

Enviado por Lourdes Martins em 11/07/2005


Muito bom... às vezes é bom unir a prática ao teórico, mas como confiar realmente na qualidade do ensino, se muitas vezes até mesmo os ex-estudantes de administração são piores do que os praticantes!!!
Parabéns pelo artigo.

Enviado por Rosangela Cristina em 09/07/2005


" Interessante.....meu pai é um grande empresário..........ou melhor engenheiro...hehehe" Parabéns pelo artigo!

Enviado por Vinícius Matos em 07/07/2005


Li os textos e achei interessantes, apesar de valorisar mais quem é prático do que teórico,desejo ser uma boa empresária........

De sua nova irmãsinha:Etienny Dias.

Enviado por Etienny de Brito Dias em 06/07/2005


Pois é Mário! Pobre de nós admnistradores... Nem aula mais podemos dar hehehehe
grande abraço e parabéns

Enviado por Antonio Carroça em 05/07/2005


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Curioso para saber quem sou? Ok, você pediu. Para poupá-lo, vou começar nos anos 70. Após a fase mauricinho, virei hippie. Isso mesmo. Compus, cantei e toquei em festivais, vivi 3 anos só de macrobiótica e vesti bata de algodão de saco de farinha. Despojamento exterior de um Gandhi, mas vivendo como a rainha da Inglaterra, PAItrocinado no conforto de um apê só meu no Guarujá e faculdade particular em Santos.

Fim dos anos 70, desenhista, designer de ambientes e cartunista, recém formado arquiteto, metido em movimentos de contracultura e volta à natureza, fui morar no mato. Comprei um sítio após uma tentativa frustrada de morar numa comunidade. Onde? Alto Paraiso, GO. Foram 3 anos cantando "Refazenda", criando carrapatos, plantando mato e comendo arroz integral com gersal.

Foi também no fim dos 70 que nasci de novo, após três anos errando à procura de um sentido para a vida em filosofias do extremo oriente. Minha procura terminou no oriente médio
e os anjos ficaram alegres.

Voltei à civilização para continuar a carreira de arquiteto. Tive escritório de arquitetura, fui vendedor de materiais de acabamento, negociador no Banco Itaú e Cia do Metrô, editor de publicações cristãs da Verdades Vivas, tradutor técnico e diretor de comunicação e marketing da Widesoft.

Dinossauro da Internet no Brasil, em 1996 criei meu primeiro site, o bilíngüe
True Stories, seguido do trilíngüe Chapter-A-Day. Trabalhando na Widesoft, criei a comunidade Widebiz e ultimamente mantenho alguns blogs, como este CAFE, o biográfico Quero Contar e o devocional O Pintor em Minha Janela.

Hoje sou
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Descobri o ócio criativo e faço que gosto trabalhando em casa. Meus clientes nunca iam ao meu escritório — nem eu — por isso decidi assumir o modelo home-office, conectado a um atendimento profissional, empresas parceiras, ao meu filho
Lucas Persona e aos meus clientes. Adotei o modelo futuro no presente.

Ao lado de minha mesa fica a poltrona de meu filho Pedro, que passa o dia escutando música. Quem é Pedro? Esta é uma outra história que você encontra no livro
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