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Salada de frutas

Salada de frutas
por Mario Persona

Salada de frutas

Nasceu meu quarto livro. Fala-se tanto em mix de marketing que até me surpreendi quando descobri que ninguém ainda tinha falado em salada de frutas de marketing. Agora falei.

Marketing viral, marketing direto, marketing de permissão, marketing de relacionamento, marketing pessoal, marketing de guerrilha... como você podeperceber, não faltam denominações para os mais diversos tipos de marketing. Essas variações sobre o mesmo tema, em geral, costumam aparecer em livros americanos, escritos por uma infinidade de novos gurus, mas achei escrever sobre o tema em bom português. Ou em um português que é mais ou menos, porque em marketing ninguém tem a palavra final.

Se o problema é fome zero, começo pela sobremesa. Neste meu quarto livro vou saciar a fome de quem não está fazendo regime por idéias e sacadas de marketing. Prepare a colher, porque você vai saborear uma salada de frutas tropicais. Veja o que escreveu quem já comeu:

“Algumas pessoas têm a habilidade de nos informar e ampliar nossos horizontes de forma contundente. Mario Persona é uma delas. Em Marketing Tutti Frutti, ele mostra que não há limites para novas formas de atuar no mercado, quando a criatividade está a nosso serviço.” - CELSO VARGA, empresário

“Marketing Tutti Frutti é uma positiva afronta à nossa capacidade de inovar, ousar, criar, fazendo uso da experiência como estimulante da intuição. O leitor é instigado a explorar seu pleno potencial, a reinventar, a reciclar, a sonhar e a acreditar que pode fazer mais do que imaginava. Impossível não apreciar essa gostosa ‘salada de frutas’.” - DONIZETE SANTOS, presidente SKF do Brasil

“Beleza de livro, ou melhor, beleza esse modo de escrever. Eu prefiro Monteiro Lobato a Machado de Assis porque o estilo parnasiano de Machado não me deixa concluir. Ele conclui tudo, e não é esse o estilo de Mario Persona. Seu estilo é leve e gostoso, e mais se parece com o estilo do Pequeno Príncipe, onde temos que interpretar suas parábolas.” - MARCOS PENNA, empresário, fundador da Condimentos Karina e precursor da indústria de temperos prontos no Brasil

“Esta obra de Mario Persona retrata de forma bem-humorada crônicas, idéias e sacadas de marketing pessoal, empresarial e social. Mario foi muito feliz pois, com sua linguagem de fácil compreensão, procurou relatar sua experiência de vida — muito rica por sinal —, tanto no mundo empresarial e acadêmico, como pessoal, relacionando assuntos ligados ao marketing.” - PROF. DOUTOR ALESSANDRO MARCO ROSINI - Pró-Reitoria de Planejamento e Tecnologia da UNINOVE

10 DICAS DE COMO PUBLICAR SEU LIVRO

Tem gente querendo saber como ter um livro publicado. Aqui vão algumas dicas. Mas antes é bom saber que são poucos os escritores brasileiros que conseguem sobreviver da profissão. Pouquíssimos. Autores como eu geralmente têm outras atividades e acabam fazendo do livro mais uma fonte de divulgação de seu trabalho, já que seria impossível sobreviver dos direitos autorais em um país onde tão poucos têm costume de ler livros. Não quero desanimá-lo a publicar seu livro, mas vá com calma, tendo em mente a seguinte anedota:

-- Publiquei meu primeiro livro e pedi demissão do emprego para viver só de escritor -- diz o novo autor a seu amigo.
-- E está vendendo muito? -- pergunta o amigo interessado.
-- Já vendi quase tudo: casa, carro, geladeira, bicicleta, cachorro...

Fique agora com as dias para publicar seu livro:

1. Prepare um projeto sobre o livro que escreveu ou que pretende escrever e envie para as editoras. Você encontra uma lista delas clicando aqui. Outra opção é você se cadastrar no site Mesa do Editor que oferece um lugar para editoras encontrarem autores e estes serem encontrados por elas. Lembre-se de que sua primeira venda é para o editor, não para o leitor, e o editor não está esperando seu manuscrito, mas seus argumentos. Ele quer saber por que seu livro deve ser publicado e se vai vender. É seu projeto que vende, não seu livro, em uma primeira instância. Portanto, não envie ainda o manuscrito. Nem é preciso dizer que você deve procurar apenas editoras com títulos compatíveis com o seu, ou acabará oferecendo um livro de negócios para uma editora de obras infantis.

2. Se alguma editora responder solicitando o manuscrito, dê preferência ao envio dele impresso, por SEDEX com aviso de recebimento. Se quiser, registre antes sua obra na Biblioteca Nacional, mas isso não é necessário se puder comprovar que a obra é sua. Ao contrário da legislação em outros países, no Brasil o autor é dono salvo prova em contrário. Não morra de preocupação pensando que vão roubar seu livro, ou acabará como um rapaz que me perguntou como registrar o título de seu livro. Perguntei se o livro era bom e ele respondeu que ainda não tinha escrito, pois só conseguiu pensar no título e queria começar registrando o título!

3. Se não conseguir ninguém interessado, pode tentar uma dessas editoras que correm parte do risco (você paga parte da produção e recebe uma fatia maior dos direitos) ou que não correm risco nenhum (você paga toda a produção e fica com o que vender). Deste modo é melhor embrulhar bem o estoque para o papel não amarelar, pois não vai vender muito. Mas pode usar, com sucesso, para alavancar sua carreira (veja item 5). Numa editora convencional, em que você não corre risco nenhum, sua parte geralmente será 10% do preço de capa, a menos que seja um escritor de renome que receba por contrato mais participação.

4. Lembre-se de que a editora é importante, mas a distribuidora é mais ainda, pois é quem porá seu livro na rua. Quanto maior a editora, mais conhecida sua marca, melhor a distribuidora que trabalha com ela, maior a probabilidade de seu livro ser comprado/consignado por livreiros. Quanto mais livros você tiver publicado, idem. Editoras pequenas e autores pequenos costumam ser recusados por livreiros. No entanto, ultimamente muitas editoras têm apostado em novos talentos publicando tiragens pequenas de diversos escritores diferentes. Nunca se sabe quando aquela professora ou dona de casa anônima vai aparecer com um novo Harry Potter...

5. Com a Internet, provavelmente você pode ser um grande divulgador de seu livro, mas evite o spam. Se trabalha com conhecimento, como eu (consultor, professor, palestrante, etc.) você irá comprar um bocado de seus livros para usar como cartão de visitas. Ser consultor não quer dizer nada (mas pode garantir o feijão), enquanto ser autor quer dizer tudo. Mas não pense em ser apenas autor, a menos que consiga se acostumar a viver sem feijão.

6. Obviamente há outros caminhos para publicar um livro, como aconteceu com minha filha e seu romance "Uma Luta Pela Vida", vencedor de um prêmio literário. Mas ela teve que concorrer com mais de 600 escritores e acabou vencendo. Como uma coisa puxa outra, já foi convidada pela editora a escrever outro. Publicar é como dar à luz. Depois do primeiro, os outros vêm mais fácil pela mesma editora ou por outras que, vendo que alguém apostou em você vão querer apostar também. Sabe como é, ninguém queria namorar a Mariazinha, até ela arranjar namorado.

7. É claro que a Mariazinha não teria arranjado namorado sem um banho de loja em todos os sentidos. Portanto cuide de seu marketing pessoal e da promoção de seu livro com todo o cuidado. Faça um belo penteado na carta ou e-mail que vai enviar para as editoras vendendo sua idéia. Aqui vai o texto do e-mail que enviei para as editoras vendendo a idéia de publicarem meu primeiro livro. De mais de uma dezena, apenas 3 se interessaram em publicar e assinei contrato com a Futura, a primeira que se interessou:

"Prezado Editor,

Um livro de Internet que não envelhece. Era este meu projeto ao reunir minhas crônicas de Internet, negócios e marketing no volume "Crônicas de uma Internet de Verão". Por quase três anos elas apareceram em meu boletim semanal WideBiz Week e em uma centena de sites, jornais e revistas. O estilo sempre atual da crônica é ideal para tornar perene um tema tão mutante e volátil quanto a Internet.

Como bem definiu Lourenço Diaféria, 'tal produto [a crônica] tem que ser rápido, mas não apressado; leve, mas não volátil; rasteiro, mas não desmazelado... capaz de transmitir sentimentos pessoais, até íntimos, mas ao mesmo tempo transferíveis a qualquer leitor; e ser decentemente bem escrito para ser lido, com complacência, e até prazer, pelo dono do jornal, pela mulher do dono do jornal e pela mãe do dono do jornal. Essa é a crônica perfeita.'

Meus textos são hoje adotados como referência em universidades, ao mesmo tempo em que são lidos por empresários, colegiais e donas de casa. Minhas crônicas, além das palestras e do acesso à mídia, permitiram que eu tivesse uma rede de relacionamentos com mais de 6 mil pessoas, compradores em potencial. Já comecei a promover mesmo antes de publicar, em minha última crônica: ."Hollywood não tem palavras para se expressar"

Além de uma edição normal, as crônicas permitem uma edição de luxo, visando o cliente corporativo. Um mimo original para distribuir a seus clientes no final do ano. Se houver interesse em receber o manuscrito para publicação, queira me avisar

Mario Persona

8. Lembre-se de dar uma amostra grátis de seu livro sempre que possível, como faço com a Apresentação de Marketing Tutti-Frutti. Você já comprou aquele café ou biscoito no supermercado depois de degustar um grátis? É assim mesmo. Se você achar que dar amostras grátis atrapalha as vendas, lembre-se do livro Unleashing the Ideavirus de Seth Godin que foi distribuído de graça na Internet em versão e-book e mesmo assim ficou em 5º lugar dentre os mais vendidos no site da Amazon.com.

9. Crie um blog ou site para falar de você, seu livro, sua vida, distribuir conhecimento e coisas assim. Lembre-se de que ninguém está mais aguentando linguagem formal ou imagem engoamada e passada a ferro. Seja você, seja humano, seja sincero. Ser diferente é um dos princípios de um marketing bem-sucedido.

10. Se quiser que seu livro seja mesmo um sucesso, é bom conhecer algumas dicas de marketing, principalmente de marketing alternativo, boca-a-boca e especialmente do uso da Internet para promover sua imagem, serviços, etc. Esta é a parte mais fácil, pois explico direitinho em meu livro Marketing Tutti-Frutti. Viu? É assim que se faz. Ah! Antes que me esqueça, para estas dicas funcionarem é preciso que você saiba escrever e tenha algo para dizer. Só isso.

P.S. Depois que publiquei esta lista, um leitor escreveu perguntando: "Onde está a sétima dica?". Vejam só, eu havia me esquecido da sétima! Bem, pelo menos uma pessoa leu com atenção. Para compensar meus leitores por qualquer dano causado pela falta de uma sétima dica, cuidei de inclui-la e colocar abaixo mais algumas dicas como um bônus extra:

11. Você não precisa ser o autor para ser o escritor, ou vice-versa. Se escrever bem, poderá tentar uma brecha como ghost-writer, ou "escritor fantasma". Você não precisará morrer para fazer isso, mas terá que escrever e publicar sem ser visto. Um ghost-writer escreve livros para personalidades que não sabem ou não têm tempo para escrever uma linha. O trabalho do ghost-writer é entrevistá-las e escrever por elas. No livro sai a personalidade como autor e o autor ganha apenas pelo seu trabalho, longe dos holofotes.

12. O maior interessado em promover seu livro é você, portanto esqueça a vergonha. Uma das formas de promoção é visitar livrarias para ver se o seu livro está lá (depois de publicado, óbvio) e pedir que seja colocado em lugar de destaque. Se for simpático, o funcionário da livraria se sentirá honrado por conhecer o autor e fará o possível. Não perco uma oportunidade de fazer isso. Uma vez na livraria do Aeroporto de Guarulhos não conseguia achar meu livro. A funcionária me levou até um canto onde meu livro estava empilhado e, em cima dele, outro livro em pé, em destaque. Peguei meu livro (ela ainda não sabia que eu era o autor), fiz a maior cara de tristeza e comecei a acariciar a capa dizendo que aquele livro tinha um problema de solidão e que gostava de estar onde as pessoas pudessem vê-lo, que inclusive estava fazendo tratamento com psiquiatras etc. Antes que a menina pensasse que eu era louco, sorri e me apresentei dizendo que gostaria de ver meu livro na vitrine. Foi na hora.

Andei pesquisando o conceito de POD, ou Print On Demand Publishing e descobri que o futuro editorial será muito parecido com o que já acontece com as floriculturas. Você entra em um site de flores sediado, digamos, em São Paulo, e manda um ramalhete para alguém em Xangai. Ou uma coroa de flores, se for alguém que investiu pesado na bolsa de lá. Meia hora depois ele recebe as flores que, na realidade, foram embaladas e enviadas por uma floricultura de Xangai, parceira do site daqui.

A Lulu.com já faz isso com livros. Quem compra na Europa do site que está na América recebe o livro impresso digitalmente por um parceiro de lá. Não há estoques de livros, só de arquivos digitais que são transformados em livros na hora da compra. A Lulu.com foi criada por um dos fundadores da Red Hat, provedor de soluções Linux e open source.

Isso terá um impacto enorme principalmente nas editoras, já que a produção literária acabará seguindo os passos da produção musical. Qualquer banda que não consegue entrar no mercado pelos caminhos tradicionais pode lançar suas músicas para download e, se vingar, ser convidada por uma gravadora de renome.

Do mesmo modo, qualquer autor pode colocar seu livro à venda em questão de horas e, quem sabe, ser descoberto e até ir parar no circuito editorial tradicional. No site da Lulu.com publicar é de graça, mas por 100 dólares existe a possibilidade de ter o livro também no catálogo da Amazon e Barnes & Noble, as duas maiores livrarias do mundo. O negócio tem futuro? A Amazon pensa que sim, ou não teria comprado a BookSurge.com, concorrente da Lulu.com.

Para experimentar, coloquei um e-book grátis na Lulu e já preparo um livro de papel em inglês para ser publicado lá. Vamos ver qual o resultado.

Tirando a tecnologia digital de impressão, o conceito da democratização da autoria e distribuição do livro fora dos limites do mercado editorial convencional já foi usado há quase 100 anos pelo inovador Monteiro Lobato. Veja o que encontrei sobre o assunto:
www.espacoacademico.com.br/028/28netto.htm


Aprenda a se comunicar melhor, com mais criatividade e credibilidade, aprimorando sua capacidade de oratória. Em um curso de oito horas de vídeo Mario Persona compartilha sua experiência e conhecimento adquiridos em mais de vinte anos de palestrante.

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