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TV BARBANTE – Crônica

CRÔNICA

TV Barbante
por Mario Persona

Quando postei aqui um link para o vídeo que fiz cantando de brincadeira com meus filhos, não esperava que tanta gente fosse acessar, escrever ou comentar. Uns pelo interesse no vídeo em si, outros pelas circunstâncias e outros até para sugerir que eu continue na carreira de palestrante e esqueça a música.

Minhas pesquisas sobre podcasting e outras formas de broadcasting caseiro continuam e descobri um novo conceito ou nome para a coisa: Slivercast. Considerando que "sliver" é o fio ou emaranhado ainda tosco de fibras produzidas por uma carda, o Slivercast é a transmissão de conteúdo de diversas origens, a maioria toscas produções independentes e caseiras visando cobrir pequenos nichos de mercado. Mas já tem gente grande de olho no mercado.

É claro que isso já existia por aí com outros nomes, como videoblogs ou 10 Segundos e você não vai achar novidade se pensar nos milhares de videocassetadas disponíveis na rede. Mas do mesmo modo como aconteceu com os blogs, que estavam acontecendo há anos nos bastidores e só agora são capa de revista, os videoblogs ainda não explodiram como negócio viável.

Se ninguém ainda criou um nome tupiniquim para isso, eu chamaria de "TV Barbante", uma modalidade que não precisa da imensa infraestrutura e investimento de uma TV aberta ou a cabo. É a TV ao alcance de qualquer adolescente com ganas de criar seu próprio canal e transmitir direto da bagunça de seu quarto. Quer apostar como não vai demorar para aparecer um videoblog chamado tvbarbante?

A idéia de explorar comercialmente vídeos pela Internet é também a evolução das obscuras fitas de vídeos de produção individual ou de pequenas empresas com conteúdos como cursos, documentários, entrevistas ou até produções independentes de curtas e longas. É o blogTV. Fazer o mesmo com fitas VHS ou DVD esbarra no problema da distribuição. Na Internet não.

Já existem empresas atuando neste mercado, vendendo tecnologia e know-how de produção de programas para a "TV barbante" ganhar uma cara mais profissional. É o exemplo da NarrowStep. O site diz que eles ajudam a gerenciar, proteger, distribuir e comercializar seu vídeo de produção independente. Estão crescendo a uma média de dois a três novos canais de TV Barbante por dia, cobrindo os assuntos que você puder imaginar.

Alguns com qualidade e objetivo profissionais já estão velejando seus programas pelos mares afora, como aSail TV especializada barcos a vela. Outra, também profissional, é a Jump TV com noticiário internacional. Meu filho contou de uma dupla, um garoto e uma garota, que estão fazendo um belo trabalho na área e fui lá ver.

É o RocketBoom, vlog criado, dirigido e produzido por Andrew Baron Amanda Congdon com três minutos diários transmitidos para uma audiência de 100 mil pessoas. É, você leu certo. Cem mil. Haja barbante! Eles falam de tudo um pouco em um cenário que não passa de um mapa na parede, duas lâmpadas, um laptop e uma câmera. E criatividade, muita criatividade.

Quem sabe você não seja também um produtor de TV Barbante, só esperando a oportunidade de se embramar nesse emaranhado da rede? Cara, você acha que algum dia terá oportunidade de aparecer na TV convencional? Pode esquecer. É melhor criar sua própria TV e dartchauzinho de lá para seus amigos. Eu já comecei com aTV Barbante. Oras, quem precisa de cabo?

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Mario Persona é consultor, escritor e palestrante. Veja emwww.mariopersona.com.br


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