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Marketing de gente

Marketing de gente
por Mario Persona

Marketing de gente

"Recrutar estudantes universitários é um trabalho para o marketing, não para o RH." - Jeff Daniel
E agora? É o marketing invadindo também a seleção pessoal? Faz sentido, já que as pessoas são hoje consideradas os produtos mais importantes de uma empresa, principalmente se elas atuarem na área de serviços. É a empresa se reinventando.

Mas será que são as pessoas o produto mais importante ou é o conhecimento delas que vale ouro? Creio que temos que pensar nas duas coisas. Primeiro, pessoas são efetivamente vistas como produtos disponíveis, são elas que oferecem vantagens, reduzem custos, aumentam o ganho, agregam prazer e prestígio. É isso - e muito mais - que busco em um produto. O mesmo busco em um serviço, que depende de pessoas e do conhecimento que elas têm.

Cada vez mais a idéia de gestão do conhecimento coincide com a gestão de pessoas, já que conhecimento explícito – codificável e documentável – é ínfimo se comparado ao tácito, que mora nos miolos. Quem souber gerenciar pessoas consegue extrair delas - ou melhor dizendo, fazer com que elas distribuam – conhecimento. Mas não espere conseguir isso de forma rápida.

Isso porque o conhecimento, cuja fluidez e viscosidade nutritiva de mel se opõe à dispersão rápida do gás sem consistência, só tem utilidade se for salivado por abelhas operárias na forma de competência - o doce do conhecimento colocado em prática preenchendo casulos obras das obreiras patas. Se o conhecimento não for colocado em prática na forma de competência, não passa de arroto, excelente combustível do ego. Por isso não basta saber, mas mostrar o que é capaz de fazer com o que sabe.

"E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber." (1 Coríntios 8:2)

Então vem a hora de a empresa sair em campo em busca desse conhecimento que doure a pílula de seu produto ou serviço para seus clientes. Do outro lado está o profissional, aquele que busca colocação e é um potencial fornecedor de seu trabalho e conhecimento. Nesta relação, a empresa contratante, é cliente, uma visão que o pessoal que ainda vive no tempo do emprego não vai conseguir enxergar. Ele acha que empresa é uma instituição que está aí para servir seus empregados.

Como em qualquer área de negócios, cabe ao fornecedor se adaptar ao mercado e se posicionar de maneira a cativar seus clientes, e não o contrário. O candidato a uma vaga ou posto de trabalho pode até ser criterioso na escolha do lugar onde gostaria de trabalhar, mas não pode esperar que esse lugar esteja ao seu dispor. Quem diz "Ao seu dispor!" é o fornecedor, não o cliente. Ele está vendendo algo - no caso seu conhecimento, experiência e talento - enquanto a empresa está comprando. Todo profissional precisa passar por uma "reinvenção" para se enxergar assim.

Mas, olhando dentro das empresas, vejo que muitas também precisam se reinventar se quiserem atrair os melhores talentos. Aí entra a idéia de que o recrutamento seja uma ação de marketing, uma conquista de valores para a empresa, e não um setor de triagem passiva. Nesta relação de conquista de novos talentos, agora a empresa é a fornecedora. Ela precisa "vender" sua marca, seu ambiente de trabalho, suas possibilidades de carreira, seu produto campeão, etc. para seu cliente. Que, neste caso, é o candidato a uma vaga, alguém que ela quer conquistar com vantagens para si ou maior lucratividade.

Portanto, a moeda sempre tem dois lados e somos, ora fornecedores, ora clientes, às vezes na mesma transação. Esta é uma das grandes sacadas de quem negocia, pois sabe fazer essa mudança rapidamente em meio a uma mesma conversa, usando uma sucessão de ações de seduzir-e-ser-seduzido para obter sucesso na negociação. E por falar em reinvenção profissional e negociação - duas coisas intimamente ligadas - sugiro a leitura dos livros do Carlos Alberto Júlio, ambos literalmente em meu criado-mudo.

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