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Empregabilidade – Entrevista com o palestrante Mario Persona

ENTREVISTA

A importância da empregabilidade

Mario Persona fala sobre empregabilidade à jornalista Ana Paula Johann, da 3G Comunicação, que assina matéria para o jornal do ICBA - Instituto Cultural Brasil Argentina, de Curitiba. O texto integral da entrevista você encontra aqui:

Ana Paula Johann: Primeiro gostaria de saber um pouco sobre você, especializações, currículo?

Mario Persona: Minha formação é em arquitetura e urbanismo, mas hoje atuo como escritor de livros, crônicas e textos publicitários, palestrante e consultor de comunicação e marketing, além de professor de marketing no curso de Administração de Empresas do Instituto Superior de Ciências Aplicadas. Também leciono no MBA de Gestão de Empresas de TI da Uninove, em São Paulo.

Quando sobra tempo, faço algumas traduções técnicas do inglês para o português, algo muito importante para minha carreira. Como as traduções costumam ser para multinacionais, acabo entrando em contato com os procedimentos mais recentes da indústria. Gosto muito de traduzir e chego a traduzir poesias às vezes só para estimular a criatividade.

Minha experiência, além de arquitetura, que não exerço mais, inclui vendas, negociação, design e redação, atividades que desenvolvi ao longo de minha vida profissional. Já tive escritório de arquitetura, trabalhei no Banco Itaú na área de negociação na aquisição de imóveis para abertura de agências, que eram negócios envolvendo grandes somas, e na Companhia do Metrô de São Paulo, também em negociação, compras e contratos.

Durante dez anos administrei uma editora e minha última atividade em outra empresa foi como diretor de comunicação da Widesoft, empresa de sistemas de SCM ou supply chain management. Em 2001 saí e abri minha própria empresa, atuando hoje em comunicação e marketing.

Ana Paula Johann: Quantos livros tem publicado?

Mario Persona: Embora tenha trabalhado como tradutor por alguns anos, com livros de terceiros traduzidos e publicados, o primeiro livro de minha autoria foi "Crônicas de uma Internet de verão", lançado em 2001. O livro é uma coletânea de crônicas que retratam a ascensão e queda da bolha.

Em 2002 saiu meu segundo livro, "Receitas de grandes negócios", que trata de temas importantes como empreendedorismo, marketing, comunicação, empregabilidade e negócios. Digo que costumo escrever mais nas entrelinhas do que nas linhas. É que meus livros ajudam a estimular os neurônios de quem lê, permitindo que cada pessoa extraia deles uma idéia diferente para seu próprio negócio, mesmo que não seja disso que eu esteja falando.

O terceiro livro, com lançamento em abril de 2003 nas livrarias e lançamento oficial no Rio de Janeiro em evento do Tuesday Networking promovido pela ImprensaWeb, fala bastante de marketing pessoal, empregabilidade, gestão de conflitos e crises na vida profissional.

Tenho um quarto livro quase concluído, que deve sair em 2004 e também um que estou escrevendo sobre Marketing Pessoal, um tema muito importante nestes tempos de mudança no posicionamento do profissional.

Ana Paula Johann: O que é necessário para ser um profissional requisitado?

Mario Persona: Primeiro é muito importante trabalhar seu marketing pessoal. Quando falo em marketing pessoal, não me refiro a uma auto-promoção barata, mas em se criar uma reputação e uma imagem ética e eficiente, que possa se tornar referência em sua área de atuação. Isso não acontece da noite para o dia, mas exige um planejamento. Como se planeja uma marca e uma empresa, é preciso planejar a marca e a atuação do profissional nesse mercado de trabalho altamente competitivo.

Ana Paula Johann: O que o profissional precisa além de um bom currículo?

Mario Persona: O velho "Q.I.", ou "Quem Indica", tomou uma conotação pejorativa, porém é o que mais funciona. O problema é que em uma sociedade de obtenção e troca de favores, isso muitas vezes acabou traduzido como privilegiar a incompetência de quem era bem nascido ou politicamente influente.

A verdade é que a indicação é a força mais poderosa para abrir portas a qualquer profissional. Para isso é preciso um trabalho de mudança de postura, de criar uma imagem favorável para si no mercado. Hoje ninguém consegue isso sem ética, educação, conhecimento e postura cidadã.

Acabou a época em que se procurava levar vantagem em tudo, porque hoje qualquer um pode botar a boca no trombone usando o poder da Internet e exaltar ou queimar um profissional com muita rapidez. Ficamos muito transparentes. O poder de mídia dada ao cidadão comum transformou nossa vida pessoal em uma espécie de programa tipo "reality show". É muito fácil descobrir por onde passei e as escorregadelas que dei, e divulgar isso. Por outro lado, é muito fácil também utilizar os mesmos meios de divulgação para criar uma imagem positiva a respeito de qualquer profissional.

O currículo de qualquer profissional hoje deve ser seu site na Internet, um endereço que ele pode dar a qualquer pessoa em qualquer lugar e manter sempre atualizado. É impossível sair por aí com um monte de currículos debaixo do braço, distribuindo por aí, mas é bastante prático ter seu "www" no cartão de visitas e indicar para a pessoa visitar seu site porque você tem lá um artigo muito importante sobre a área dessa pessoa, por exemplo.

Criar atrativos que valorizem sua carreira é o "glacê do bolo" do profissional. Vale mais um bom site e a capacidade de criar referências de terceiros do que um currículo cheio de informações que talvez ninguém tenha paciência de ler. Mas isto não invalida o currículo, que deve existir e ser inteligente, mostrando exatamente em quê o profissional pode ajudar seu cliente (no caso, o empregador). Para cada empresa (cliente) é preciso escrever um currículo diferente, assim como não existe uma mesma conversa para se vender um mesmo produto para dois clientes diferentes.

Ana Paula Johann: Você acha que o Q.I (Quem indica) é o mais importante de tudo?

Mario Persona: Importante, mas não com a velha conotação. Sou indicado por pessoas que nunca me conheceram pessoalmente, mas que visitaram www.mariopersona.com.br e ficaram convencidas de que eu seria capaz de fazer um bom trabalho para algum amigo. Falamos hoje de uma indicação baseada na competência, na imagem, na notoriedade, mais do que no antigo "você sabe com quem está falando?", ou a incompetência valorizada pela troca de favores.

Ana Paula Johann: O que influencia na hora da contratação?

Mario Persona: Postura é tudo. Flexibilidade também. Um profissional deve ser flexível como uma esponja, que é mole e cheia de espaços vazios. Se você não possui espaços vazios, não tem capacidade para aprender. Não tem margem para isso. A falta de flexibilidade e capacidade de adaptação também acaba prejudicando o profissional, numa época em que precisamos ser especialistas e generalistas ao mesmo tempo. Como a esponja cede à pressão e retorna ao seu estado só depois de ganhar algo com o aperto, assim o profissional hoje deve saber lucrar com a pressão, ceder, absorver conhecimento e partir para outro "aperto".

Mario Persona é consultor, escritor e palestrante. Veja emwww.mariopersona.com.br 


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